O papel do Centro Espírita

O aumento da procura pelos Centros Espíritas nas atualidade, tem sua origem nos problemas espirituais e materiais quem assolam a sociedade, coletividade e individualidade.
Essa busca, naturalmente, colocou o movimento espírita em evidencia, um fato que Kardec já previa quando elaborou a codificação.
O Espíritismo realmente veio como o consolador prometido para arrancar o nosso espírito das trevas seculares da ignorância que nos aprisionam por diversas existências. Sem ele,certamente
hoje numa guerra civil generalizada, onde os valores morais e de cidadania estariam esquecidos totalmente.
Claro que não é mérito exclusivo do Movimento Espírita as lutas atuais pela fraternidade e justiça. Outras religiões e movimentos surgem ou renascem para amparar o ser humano nesta fase de transição tão difícil pela qual passamos.

A Doutrina Espírita nasceu como ferramenta para a evolução da sociedade.
Portanto é dentro da sociedade que deve ser aplicada, através da assistência material e espiritual á população. Isso pode ser feito tanto com obras assistenciais que atinjam a necessidade da comunidade, como através da ação individual do espírita, exemplificando o conhecimento espiritual adquirido.
O Centro Espírita nasce do ideal de auxiliar, esclarecer e fazer progredir o homem com base na Dotrina Espírita.
Essa diretriz deve seguir por toda a existência do grupo. Mas o centro, na figura de seus trabalhadores, deve estar sempre atento ao que a comunidade precisa e as suas reais dificuldades.
Em outras palavras, a Casa Espírita deve existir como parte integrante da comunidade, como instrumento facilitador da vida humana e não como instituição alheia aos problemas de seu meio.

O Centro Espírita precisa expandir o Cristianismo redivivo para fora de suas dependências, ao invés de exigir critérios para que as pessoas nele ingressem. Precisamos invertes os processos, aplicando a caridade preventiva que esclarece e ampara antes mesmo que o problema tome maiores proporções.
Por hora, o Espiritismo corrige e alivia a dor do Ser, mas chegará o dia em que a sua aplicação será preventiva graças a uma atuação mais envolvida de seus adeptos.
Tomemos como exemplo nosso Mestre Jesus, que para auxiliar, ia até o povo, em qualquer circunstância e religião.
Não pregou o Evangelho dentro dos templos, mas o Evangelho junto dos que sofriam e amargavam a dor física e moral.
Seus ensinamentos guardaram-se no coração dos que o seguiram, não só pela poesia e sabedoria de suas palavras, mas também porque deu ao doente a cura, ao faminto o alimento e ao desiludido a esperança.


Fraternalmente, CEAC.